PLANEJAR: MANHÃ DO SEGUNDO DIA DO FÓRUM ESTADUAL DA UNDIME TRAZ AVALIAÇÕES EXTERNAS E FORMAÇÃO DOCENTE PARA O CENTRO DO DEBATE

Com o tema “Sonhar, Planejar e deixar um Legado”, a seccional paulista da Undime está realizando o segundo dia do Fórum Estadual, que chega a edição 29. Focado no “Planejar”, a manhã desta terça-feira, 12, trouxe para o centro do debate as avaliações externas e como os municípios devem se planejar; reflexões para o planejamento de políticas públicas de formação docente e formação de professores na perspectiva da Implementação da Base Nacional Comum Curricular.

A primeira mesa do dia, que abordou as avaliações externas, teve a participação de Carolina Tamaoki, do Qedu, plataforma que aplica tecnologias inovadoras para facilitar o acesso aos dados educacionais.

Em sua fala, Tamaoki destacou o Qedu como uma plataforma que cria conexão com seu público, oferecendo conhecimento, informações e dados que podem auxiliar gestores, diretores e professores a fazerem melhores escolhas na educação.

Maria Inês Fini, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), também esteve na mesa e, dentre diversos assuntos, destacou os objetivos da Política Nacional de Avaliação e Exames de Educação Básica, que têm a função de diagnósticas as condições de oferta da educação básica, oferecer subsídios para o monitoramento e o aprimoramento das políticas educacionais, fomentar a inclusão de jovens e adultos, agenda promoção da progressão do sistema de ensino.

Fini destacou ainda que os princípios da Política Nacional é trazer igualdade de condições para o acesso e a permanência do estudante na escola, além da garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.  Destacou o Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb, Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Alunos – Encceja e o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, na integralidade da Política de Avaliação.

Zita Lago palestrou na sequência e, mediada pela Secretária de Finanças e Dirigente Municipal de Educação de Brejo Alegre, trouxe reflexões para o planejamento de políticas públicas de formação docente.

A última mesa da manhã, mediada pela professora e ex-presidente da Undime São Paulo, Marialba Carneiro, trouxe a formação de professores na perspectiva da Implementação da BNCC. Julia Tami, da Fundação Lemann, destacou que os professores deverão trabalhar, em sala de aula, em 2020, o que está previsto na BNNC e nos novos currículos e destacou que as redes municipais têm que contextualizar a BNCC e os currículos estaduais à sua própria realidade e assegurar aos seus professores uma formação de qualidade, junto ao restante das escolas estaduais e municipais.

Anna Penido, do Instituto Inspirare, falou das competências docentes e que as novas aprendizagens (conhecimentos), novas práticas pedagógicas (habilidades) e desenvolvimento pessoal (atitudes) devem estar focados na formação dos profissionais. Também falou que as redes devem propiciar expansão do repertório cultural, debates sobre temas contemporâneas, expansão de repertório didático, autoconhecimento e desenvolvimento socioemocional aos professores.

Anna Altenfelder, do Cempec, diz que os municípios têm o desafio de levar à Base para as suas escolas e que os processos formativos, desenvolvidos nas salas de aula, devem ser apropriação do currículo. Altenfelder completa dizendo que as práticas de sala de aula devem atender às necessidades dos alunos e que as mesmas devem fazer parte da construção dos sentidos que auxiliarão no desenvolvimento profissional.